Muitos pais queixam-se das dificuldades disciplinares de seus filhos, das birras e das não obediências. Mas quando vem em mente que colocar regras e limites seria a solução, ah, então é melhor achar que o problema não é tão grande assim, e ...deixa pra depois. Depois eu ponho limite. 

 

Quando pensamos em educação podemos optar por várias linhas. Há aqueles que optam por uma linha mais autoritária, num modelo: “não tenho nada a ouvir de você, você me obedece e pronto”. E há aqueles que preferem confundir autoridade com autoritarismo e tomam uma linha de “nada de limites”.  

Encontrar o meio termo: saber ouvir e compreender o filho e ao mesmo tempo colocar o limite devido não é nada fácil. Mas é possível. 

DIZER NÃO É IMPORTANTE. Não podemos ter medo de dizer NÃO aos nossos filhos, nem medo de parecer antiquado, pois é isso que eles dirão a nós. Mas o que percebo é que a maioria dos pais deixa de dizer NÃO porque DIZER NÃO DÁ MUITO TRABALHO. 

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Claro. Qualquer regra imposta precisa ser vigiada. Se você proibir seu filho de falar com um amigo, você precisará controlar isso. Se você determinar que seu filho deve levar o lixo pra fora todos os dias, talvez isso seja mais trabalhoso do que você mesmo levar. Se você determinar o horário de fazer a lição de casa, alguém da família terá que se disponibilizar a estar por perto para fazer isso acontecer. E então, por falta de tempo, de disponibilidade ou até de paciência, muitos pais preferem não dizer NÃO. 

Imagine uma cena de supermercado, em que seu filho agarra um pote de doce e começa a fazer escândalo se você tentar tirar. Quantos pais já não cederam à chantagem dos berros para não passar vergonha? Pois é. Não passa vergonha mas não educa o filho. 

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Dizer não fará você gastar mais tempo HOJE na educação de seu filho, mas no futuro lhe POUPARÁ horas de brigas, aborrecimentos, problemas escolares e disciplinares. E ai, todo seu investimento em atenção, em dizer NÃO hoje, valerá a pena. 

Dizia Stephen Covey, CRIO FILHOS E NÃO GRAMA. Não importa se a grama do jardim que você pediu pro seu filho cuidar ainda esta amarela e suja. O que importa é que ele precisa aprender que a responsabilidade do cuidar da grama é dele, e a família pode auxiliá-lo, mas não fazer por ele. Se você preferir desistir da ordem dada e cortar a grama de casa você mesmo, então você estará mais preocupado com a criação da grama do que de seu filho