Ser mãe nos dias de hoje
Vivemos num mundo novo. Crianças não têm mais medo de nada. Somos cientes de que precisamos mudar a educação pela obediência pura e cega, mas não conhecemos e não vivemos nesse novo modelo, então como eu faço agora?
A escola e a família que não acompanharem esse mundo novo não conseguirão estar presentes na vida destas crianças. Vamos imaginar nossos filhos daqui a 20 anos. Se não sabemos onde vamos chegar, que diferença faz, por exemplo, a escola que escolheremos?
Que queremos dos nossos filhos no futuro?
O que meu filho precisa aprender? E o que não precisa aprender?
O que fará dele uma pessoa de sucesso?
Então, que escola queremos para nossos filhos? Se não conhecemos o futuro como saberemos o que queremos hoje?
Daí vêm os conflitos de ser mãe. Quantas contradições uma mãe passa na vida. Mãe quer que...
-
... Seu filho tenha músculos fortes mas não quer que ele caia e se machuque ao subir na cadeirinha e pular.
-
... Seu filho seja um intelectual, uma médica, um advogado, mas esquece que pra isso precisa sentar dia a dia ao seu lado e acompanhar pacientemente as lições de casa mandadas pela escola
-
...seu filho aprenda artes, musica, dança, mas não deseja que ela viva de ser poeta, músico, ou palhaço... Porque pensa ...ah tudo bem desde que também seja .um arquiteto
-
...que não quer que jamais seu filho brigue no transito por medo que ele possa se envolver em uma briga com graves conseqüências, mas cujo coração não agüenta a emoção de vê-lo machucado por um colega e manda bater de volta.
Mas qual é mesmo nosso objetivo como pais? O que eu realmente estou fazendo para alcançar o objetivo que desejo pro meu filho?
Precisamos enxergar a ambigüidade de nossos corações, e buscar parcerias e confiar nas pessoas que temos ao nosso redor.
Temos um objetivo em mente para nossos filhos: alguns pensam na felicidade, outros em sucesso, outros em paz, em família.
Se eu tenho definido meu objetivo quanto à vida do meu filho, o que é mais importante? O aqui e o agora ou o amanhã? Então...
Ser reativo ou pensar em agir com base nos princípios e objetivos que temos?
É preciso definir o que é mais importante. Diante da dificuldade (o filho berrando, a lição não feita, o atraso para a aula, a briga com o colega, o quarto bagunçado) temos que parar e pensar “estou criando uma criança, ele não vem pronto de fábrica, e eu me comprometi a educá-lo.
E ai nesse momento é que precisamos para e pensar.
Meu objetivo é aquele, para chegar lá minha rota é essa, e sempre que algo me desviar da rota eu vou procurá-la novamente.
Não nos deixemos envenenar pelas práticas resoluções do dia a dia (deixa assim mesmo, manda vê nele filho, a culpada não é aminha filha) e vamos enxergar a ambiguidade que Beni entre o que queremos e o que fazemos.
Acreditem na educação. Busquem parceria com a escola e profissionais que possam te ajudar. Crie sinergia com as pessoas ao seu redor que fazem parte da educação do seu filho. Reconheça a escolha feita por vocês para seus filhos, e acreditem. Acreditem, que não existe um manual de ser mãe e pai, mas existe caminhos que podem auxiliá-los a alcançar aquele futuro sonhado. O isolamento, a desunião, a critica mal colocada trazem tristeza aos nossos corações e prejudicam a luz que pode no guiar.